É comum na prática clínica otoneurológica nos depararmos com Hipofunções Unilaterais, sejam elas indicadas na prova calórica ou pelo teste de impulso cefálico.
Nesses casos, geralmente estamos diante de Disfunções Vestibulares Periféricas, no entanto, existe a possibilidade desse sinal refletir um comprometimento central.
Diante dessa situação, deveremos analisar com cuidado a história clínica, achados oculomotores e características do nistagmo espontâneo e semiespontâneo (se presentes), incluindo a presença de Lei de Alexander.
Vale lembrar que passam pelo Núcleo Vestibular Medial as vias do Reflexo Vestibulo-ocular (RVO) e do Sistema de Perseguição Lenta (também conhecido como Rastreio Pendular).
Associando os sinais obtidos à anatomofisiologia, contribuímos para o topodiagnóstico do paciente otoneurológico.